1000 resultados para Movimentos de paz


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Há um crescente interesse da comunidade epistêmica de internacionalistas sobre a posição da política externa brasileira em diversos temas, particularmente sobre o modo pelo qual o Brasil atua nas operações de paz promovidas pelas Nações Unidas. Desse modo, este trabalho pretende refletir criticamente sobre a existência de um modelo histórico e legítimo que orienta a participação brasileira nessas operações de paz e avaliar de que forma esse modelo brasileiro foi ou poderia ser instrumentalizado pelos formuladores de política externa, para construir um discurso de legitimidade a fim de conquistar seus pleitos diplomáticos.O objeto de pesquisa analisado nesta dissertação é, portanto, o modelo brasileiro de participação em operações de paz nas quais o Brasil efetivamente enviou tropas: Suez (1957-1967), Angola (1989-1999), Moçambique (1993-1994), Timor Leste (1999-2002) e Haiti (2004-2012). Esse modelo formulado está apoiado em seis características principais, os 6 Ps do modelo brasileiro de participação em operações de paz: pioneiro, principista, pessoal, político, polêmico e pragmático.

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Esta pesquisa intitulada: AS CONTRADIÇÕES HISTÓRICAS DOS MOVIMENTOS OPERÁRIOS: A Complexa Organização Política Pela Emancipação Humana foi motivada pelas relações econômicas, políticas e sociais vivenciadas em meus primeiros anos como trabalhador assalariado nas obras de construção civil em cidades do Estado Paraná, em Curitiba: nas barragens de Salto Santiago, em Laranjeira do Sul e Itaipu Binacional, em Foz do Iguaçu. Essas relações impulsionaram inquietações no que tange às contradições na vida do trabalhador como verdadeiro produtor da existência humana. Trata-se de observações que proporcionaram mudanças de rumo na vida e o reingresso aos estudos da educação básica, até chegar à filosofia, motivado pela empiria da exploração do trabalho, o encantamento com a filosofia marxista e, necessariamente conhecendo a filosofia revisionista, anarquista e social democrata, como contradição ao materialismo histórico e dialético. O primeiro momento da militância está relacionado ao convívio com o desemprego e as constantes interrogações sobre a estrutura da sociedade do modo de produção e uma constante interrogação de Que fazer para sair daquelas condições. O convívio com tais situação como o desemprego, o acidente de trabalho, o subemprego, a perseguição e a observação das contradições me conduzira aos estudos os de Marx, Engels, Lenin, ao marxismo e ao materialismo histórico; os estudos sobre a estrutura da sociedade capitalista e as construções das infraestruturas para alavancar o crescimento econômico. Essa condição social proporcionou o conhecimento sobre as contradições entre o movimento operário nacional e o movimento comunista internacional. Os primeiros estudos ainda na informalidade, em escolas dos movimentos sociais e sindicais foram elementos primordiais para me aprofundar na vida acadêmica bem como a problemática sobre as contradições no movimento operário, nacional e internacional. Os estudos da filosofia, da moral burguesa, da ética liberal e marxista contribuíram para elucidar princípios como horizonte histórico na luta pela emancipação humana. Estes princípios básicos estão na AIT Associação Internacional dos Trabalhadores, nos primeiros momentos da I.S. Internacional Socialista e da I.C. Internacional Comunista. Por último, esta tese trata da influência da Revolução Russa, da Primeira Guerra Mundial e o necessário Acordo de Paz pela garantia da estabilidade social e impulso do desenvolvimento econômico na Rússia. Os estudos sobre a I.C. trazem dois momentos especiais: o primeiro de 1919 a 1923, quando Lenin ainda vivia e dava direção ao movimento; o segundo foi de 1924 a 1943, depois da morte de Lenin e início das divergências entre Stalin e Trotski, culminando com o fim da entidade, talvez por exigência dos EUA e Inglaterra, em 1943, ápice da Segunda Guerra Mundial

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Angola vivia em guerra civil de 1989 a 2002, arco temporal que esta tese abrange. A minha investigação propôs-se estudar o impacto político das intervenções da Igreja Católica na pacificação do país. O papel que a Igreja desempenha na Paz deriva dos seus compromissos na luta a favor da Justiça. Para a fundamentação teórica aprofundei conceitos de Justiça, Paz, Política e Conflito, Cultura Banto, Teologias Africanas e Igreja Colonial, elementos que estão encadeados. O trabalho de campo incidiu sobre as Mensagens dos Bispos de Angola, Depoimentos e Eventos, Movimentos e Instituições, confirmando que as intervenções da Igreja Católica tiveram impacto político e foram decisivas para o fim da guerra civil, abrindo caminhos à reconciliação dos angolanos e à reconstrução das estruturas num país marcado por 27 anos de guerra civil. A Igreja Católica interveio a favor da Justiça e da Paz, sendo este trabalho legitimado pela coerência das suas posições e pelo reconhecimento, confiança e apoio por parte das populações. Este dado é confirmado por figuras independentes como é o caso do Presidente Eduardo dos Santos, do Dr. Jonas Savimbi e jornalistas e académicos citados. Num contexto de desequilíbrio total, as práticas da Igreja são reequilibradoras da Paz à custa da Justiça.

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A presente pesquisa analisou a posição e ação política nas Assembleias de Deus do Brasil nos períodos 1930-1945 e 1978-1988. Defendemos a tese de que desde 1930 há no interior do pentecostalismo brasileiro posições e intervenções no mundo da política. Tanto no período de 1930-1945 como o de 1978-1988 nossas análises serão realizadas a partir das temporalidades discutidas por Giorgio Agamben: chronos, aiôn e kairos. No que diz respeito ao primeiro período 1930-1945, as pesquisas quase sempre vinculam o discurso escatológico do pentecostalismo a processos de alienação e não envolvimento com a política partidária. Entretanto, acredita-se que as narrativas escatológicas não foram causa de certo afastamento da esfera pública brasileira, mas sim efeito de processos de exclusão aos quais homens e mulheres de pertença pentecostal estiveram circunscritos. Doutrinas como a escatologia e a pneumatologia foram potencializadoras de processos que aqui denominamos de biopotência. Já no segundo período, de 1978-1988, a posição e a ação política que predominaram no pentecostalismo estiveram relacionadas com a biopolítica. Chamamos de capítulo intermedário ou de transição o período correspondente às datas 1946-1977. Nele descreveremos e analisaremos personalidades pentecostais de destaque no campo da política brasileira. Metodologicamente, fizemos nossa análise a partir de artigos publicados no órgão oficial de comunicação da denominação religiosa em questão, o jornal Mensageiro da Paz. Esse periódico circula desde 1930. Além dos artigos, destacamos também as autoras e os autores, todas elas e todos eles figuras de destaque no assembleianismo. Ao longo da pesquisa questionamos a ideia do apoliticismo pentecostal. Defendemos a tese de que desde 1930, que é o início de nossa pesquisa, há posição e ação política nas Assembleias de Deus. Como resultado disso, questionamos a ideia do apoliticismo pentecostal. Nossa hipótese é de que no período 1930-1945 o pentecostalismo foi um polo de biopotência. Se a biopolítica é o poder sobre a vida, a biopotência é o poder da vida. Doutrinas como a escatologia e pneumatologia contribuíram para que nos espaços marginais onde se reuniam os pentecostais fossem criados novos modelos de sociabilidade e de cooperação; eram também espaços de criação de outras narrativas e de crítica a modelos hegemônicos e excludentes. O pentecostalismo foi um movimento que promoveu a dignidade humana de sujeitos subalternos.

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Resumen: El presente estudio es de Alcance temporal Transversal ygrado de conocimientoDescriptivo. Su tipo de diseño es Cuantitativo, acorde a la lógica de investigación Analítico-Empírica. Recurre a la Investigación Documental e Investigación de Campo. El tipo de muestreo es No Probabilístico, la selección de la muestra es Intencional, y la Unidad de Análisis es El Grado de Integración de las FFAA en cuestiones de Género. El instrumento releva tres Dimensiones: 1. Nivel de integración de género. 2. Posibilidades de desarrollo de carrera y profesional dentro de las Fuerzas Armadas para la mujer. 3. Limitaciones para el desarrollo de la mujer en las Fuerzas Armadas. Se observa en el presente, el nivel de integración de género alcanzado en las misiones de paz de la ONU1, su incidencia en la labor de dichos grupos, y los cambios que ello ha implicado en las Fuerzas Armadas que participan de dichas operaciones internacionales. Asimismo, a fin de considerar el alcance de dicha integración de la mujer en una institución tradicionalmente masculina, se ha considerado pertinente conocer qué dificultades han encontrado para alcanzar la igualdad de trato y oportunidades, a fin de conocer qué aspectos resta mejorar a fin de lograr la participación femenina en las Fuerzas Armadas nacionales y en las misiones de paz, en igualdad de condiciones. Para ello, se ha encuestado la cantidad de 47 hombres y mujeres de las Fuerzas Armadas Argentinas que han participado o que aspiran a participar de las misiones de paz de la Organización de las Naciones Unidas en el mundo, a fin de conocer sus experiencias, apreciaciones y expectativas. El instrumento ha sido diseñado ad hoc para el presente trabajo, para conocer la experiencia de hombres y mujeres de las misiones de paz argentinas en el mundo, respecto del nivel y eficacia de la integración de género. Este tema cumple con los requisitos de estudiar la participación de población local en actividades de relaciones internacionales, dado que se forman en las instituciones locales, y se desempeñan en distintos puntos del globo, como Haití, Líbano o Medio Oriente, representando a la Argentina. Se han obtenido los siguientesResultados: Se ha obtenido una muestra equilibrada en materia de edades. Las mujeres, en un margen del 1 al 10, consideran que la integración de la mujer en las FFAA alcanza una puntuación media (6.96). Los hombres le asignan un puntaje más alto (8.48). En su evaluación de la importancia de la participación de la mujer en las Misiones de Paz, ambos han asignado un puntaje alto (entre 7 y 9) Un 58.3% de las mujeres consideran que la mujer sufre desventajas y limitaciones en la institución, mientras que un 73.9% sostiene, en cambio, que gozan de privilegios, y ningún hombre ha considerado que sufran desventajas y limitaciones. La percepción al respecto es opuesta en ambos géneros. En cuanto a los tratos diferenciados, el 100% de los hombres consideran que existe igualdad en las posibilidades de ascenso; mientras que un 50% aproximadamente sostiene que la exigencia en la Instrucción y Tareas en las Mujeres es equitativa y que éstas reciben un trato menos riguroso que el hombre. Un 73.9% sostiene que existe equidad en la expectativa en las mujeres. Las mujeres tienen, respecto a estos aspectos, percepciones divididas, lo que permite apreciar diversidad en las experiencias vividas por éstas y heterogeneidad en el trato recibido: mientras que porcentajes entre 50 y 80% consideran igualdad en los tratos recibidos; porcentajes cercanos al 25 y 30% consideran que tienen menores posibilidades de ascenso, menor exigencia en tareas y evaluación y menor trato riguroso. Porcentajes de entre 12 y 30%, en cambio, consideran que la exigencia y el trato son superiores para la mujer. Para ambos géneros, la incorporación de las mujeres a las FFAA ha sido positiva, aunque algunos hombres (26.1%) la consideran negativa. Asimismo, mientras que un 73.9% de hombres calificarían el desempeño de la mujer como igual al del hombre; el 75% de las mujeres lo consideran diferente y complementario. En cuanto a las ventajas en al conformación de equipos mixtos en las misiones de paz, las mujeres han mostrado una visión estereotipada de sí mismas, valorando tareas de asistencia y cuidado, mientras el los hombres han valorado su participación para el éxito de la misión, para mejorar relaciones con la población local y otras variadas. Los hombres han reconocido la existencia de limitaciones para el desarrollo de la mujer en su carrera militar, como el machismo, la discriminación y las restricciones para el ascenso, mientras que las mujeres se centran en la maternidad y el rechazo al liderazgo femenino como principales problemas.Se concluye en el presente que: La participación de la mujer en las Fuerzas Armadas y en las misiones de paz de Argentina son alarmantemente insuficientes. Sus niveles de participación son mínimos. La necesidad de la integración de género es creciente, dado que se su presencia en las misiones de paz resulta fundamental para establecer vínculos con las poblaciones locales, empoderar a sus mujeres y atender a las necesidades de personas vulneradas bajo todo tipo de violencia. Las Fuerzas Armadas se pueden beneficiar de la integración de género, ya que se trata de una institución eminentemente heterogénea. Las misiones de paz resultan un espacio ideal para incorporar la perspectiva de género y encontrar soluciones creativas a los conflictos que la institución debe enfrentar en todos los ámbitos

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Resumen: Se procura resaltar el valor de paz en su dimensión social que halla su fundamento en el orden racional y moral de la sociedad y que tiene sus raíces en Dios mismo. El Aquinate habla de la paz en diversos lugares de sus obras y sobre todo en los cuatro artículos de la II-II q. 29. La paz consiste en la tranquilidad consiguiente al orden entre las diversas partes de un todo. Se considera la paz en sí mismo (paz interior o personal) y en relación con otros hombres (paz exterior o social). Una paz humana que encuentra su fuente en el fondo de los corazones, y se extiende de allí a los diversos grupos humanos en paz política o social.

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Resumen: Esta ponencia forma parte del primer Panel Inaugural del II Congreso de Teólogas latinoamericanas y alemanas “Espacios de Paz”, realizado del 28 al 31 de marzo de 2016. Se aborda el tema de la paz como signo de estos tiempos desde tres claves: el contexto latinoamericano, la centralidad de la violencia en los estudios sobre la paz y su relación con las mujeres como constructoras de paz y víctimas de violencia. La reflexión se organiza en dos partes: primero, se analiza el discernimiento teológicopastoral sobre la paz realizado por la Conferencia de Medellín, en un contexto de subdesarrollo e injusticia caracterizados como violencia institucional y pecado estructural; además, se mencionan en forma breve los desafíos de reconciliación que plantearon los procesos de transición que siguieron a los gobiernos militares y a los conflictos armados internos. En la segunda parte, se enfocan algunos valores y esferas de la paz y la violencia –personal, estructural y cultural–, para considerar el concepto secular y cristiano de “pacificación” (peacebuilding) y los aportes teóricos y prácticos de las mujeres en la construcción de la paz en contextos de violencia.

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La búsqueda y consolidación de la paz está en la esencia del pacto constitucional de convivencia, por lo que restaurar su vigencia, acotar las divisiones, enmendar errores y reparar daños, corregir los enfrentamientos, sanar rencores y resentimientos, levantar a los caídos e incluir a los marginados, y, en lo posible, neutralizar todo motor de violencia, constituyen la esencia del buen gobierno y cimentan cualquier programa que aspire al futuro.

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Resumen: Los múltiples movimientos de migración causados por la guerra, la violencia, la pobreza y las diversas violaciones de los derechos humanos son signos de nuestro tiempo. Históricamente, el término “paz” se asocia con la libertad y el espacio habitable de la ciudad. ¿Qué significa hablar depaz” en un mundo en el cual las ciudades, espacios de libertad y seguridad, se tornan cada vez más fracturadas e incluso destruidas? Con este trasfondo, este aporte intenta trazar pistas para una teología intercultural de la paz e ilustrar algunos “espacios de paz” creados por mujeres.

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Analisa a pretensão da criminalização primária das ocupações de propriedades públicas e privadas por movimentos sociais, tendo como marco teórico o pensamento de Alessandro Baratta sobre os limites de intervenção penal estatal, especialmente os princípios da “proporcionalidade abstrata” e da “articulação autônoma dos conflitos e das necessidades reais”.